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Silvano Formentin

La vita è bella — 19 curiosidades para celebrar duas décadas desta linda obra

22 anos depois de seu lançamento, esse belíssimo filme italiano continua nos emocionando e ensinando sobre gratidão e vida.


cena do filme a vida e bela, mostra um homem, uma mulher e uma crianca em uma bicicleta
Impossível não se emocionar com essa obra prima do cinema italiano

Buongiorno principessa! Quem não lembra da famosa frase repetida por Guido Orefice, o amável judeu-italiano que se apaixona pela professora Dora em A Vida é Bela (La vita è bella no original em italiano), filme de Roberto Benigni, que além de dirigir essa belíssima obra deu vida ao personagem principal.


Se você tem mais de 20 anos ou é um apaixonado por bons filmes, certamente já viu esse longa metragem que marcou toda um geração e foi responsável por um misto de risos, aflição, indignação e principalmente, lágrimas (muitas lágrimas) em seus espectadores.


Um pouquinho do filme...


O filme lançado em dezembro de 1997 na Itália e em 1999 no Brasil, conta a história de Guido Orefice, um simpático judeu-italiano que se muda para a cidade de Arezzo, região da Toscana no centro da Itália, para trabalhar no hotel onde seu tio Eliseo comanda um restaurante.

Logo no início do filme somos apresentados a Guido e seu amigo Ferruccio (Sergio Bustric), cantando enquanto viajam. Ferrucio percebe que seu carro está com sem freios, fazendo com que Guido fique em pé ao seu lado gesticulando para que as pessoas saiam da frente do veículo.


Os dois amigos no carro desgovernado passam por um aglomerado de pessoas que aguardam por um desfile de uma personalidade política, e os gestos de Guido fazem com que a população se confunda e o saúde como atração. Essa é apenas a primeira abordagem crítico-humorística ao cenário político italiano da época, situação que permeia todo o longa.


Vale lembrar que a história se passa em 1939, ano em que a Itália era governada pelo Partido Nacional Fascista, liderado pelo então primeiro-ministro Benito Mussolini. Esse ano também ficou marcado pelo início da segunda guerra mundial, que durou seis anos e até hoje é conhecida como uma dos fatos mais dolorosos e tristes da humanidade.


Mesmo com esse peso histórico e um tema tão delicado, o filme consegue manter um tom alegre, engraçado e divertido, o que nos faz esquecer - mesmo que momentaneamente- que estamos assistindo um drama de uma história baseada em fatos reais.


É justamente a habilidade de Benigni de nos conseguir fazer dar um sorriso a partir de uma situação tão desagradável e assustadora que torna esse filme uma obra-prima.


Mas voltando a história do filme, o carro desgovernado dos dois amigos finalmente para e o divertido Guido visivelmente mais atrapalha do que ajuda no conserto. Ao sair para lavar as mãos sujas de graxa, Guido encontra uma menina e se apresenta como príncipe do local, prometendo diversas mudanças e dizendo que precisa encontrar sua princesa.


Ao passar em frente a uma construção, ele percebe que Dora (Nicoletta Braschi) está caindo do segundo andar e se antecipa a queda para ajudá-la.


Ela acaba caindo em seus braços em cima de um monte de feno. E é aí, caro leitor, que ouvimos pela primeira vez o buongiorno principessa, bordão que acompanha o personagem ao longo de todo o filme e também abre esse texto.

Nesse momento você já deve estar morrendo de saudades do filme, assim como eu. Por isso separei 19 curiosidades sobre o filme para comemorar 20 anos do lançamento dessa obra-prima no Brasil.


Clique no botão abaixo para continuar lendo o texto e saber um pouco mais dessa obra italiana de Roberto Benigni.


 

Antes de começar, dê o play nessa música


Tenho um convite para você. Se possível, peço que você coloque fones de ouvido ou aumente o som do seu computador e clique no botão abaixo. Trata-se da trilha sonora do filme, um deleite para quem sabe apreciar a obra-prima que é La vita è bella.


Tudo pronto? Agora deixe o som rolar e surpreenda-se (ou não) com as curiosidades.


1. Dora e Guido Orefice são casados na vida real


Isso porque Nicoletta Braschi, atriz que deu vida a Dora é esposa de Roberto Benigni, diretor e ator de Guido.


2. Parlando italiano

O óscar de melhor ator recebido por Roberto Benigni ficou marcado como uma das poucas vezes que uma performance em italiano foi premiada.


3. Inspiração em Trotsky


O diretor afirmou que o título do filme foi baseado em uma citação do intelectual ucraniano Leon Trotsky. Aguardando a morte no exílio, Trotsky escreveu que apesar de tudo, the life is beautiful, ou "la vita è bella", em italiano.


4. Inteligência em piadas sutis


Em uma das cenas mais icônicas do filme, Guido e seu amigo Ferrucio estão conversando na cama quando Ferrucio dorme repentinamente. Guido questiona como ele consegue e recebe como resposta as técnicas do filósofo alemão Arthur Schopenhauer, que diz que “com vontade você pode fazer tudo”.


Primeiramente, Guido passa a usar o conceito dessa frase de maneira cômica, ao tentar fazer com que Dora olhe para ele em um ópera. No entanto, ao longo do tempo, percebemos que Guido tomará esse ensinamento como seu modo de vida.


Ironicamente, Arthur Schopenhauer também era o escritor favorito de Adolf Hitler, líder do Partido Nazista na Alemanha, e que dizimou, dentre outras vítimas, milhares de judeus.


5. O italiano que inspirou o filme foi um herói reconhecido em seu país


Rubino Romeo Salmonì, nascido em 1920 na cidade de Roma, foi um dos últimos judeus romanos sobreviventes da perseguição nazista.

Salmonì foi detido por ser judeu em abril de 1944 pela polícia fascista em Roma e levado ao campo de concentração de Fossoli, no norte da Itália. Logo depois foi enviado ao campo de Auschwitz, localizado no sul da Polônia, onde começou sua “longa viagem em direção à morte”, mas que felizmente conseguiu sobreviver.


Identificado no campo de concentração nazista com o código A15810, Salmoni contribuiu muito para que os horrores do Holocausto aos quais foram submetidos os judeus por parte do regime nazista-fascista viessem à tona na Itália.


Sua história ficou conhecida quando ele publicou o livro Alla fine ho sconfitto Hitler ou, No fim eu venci Hitler, em uma tradução livre. Seu livro inspirou muitas obras e vidas, inclusive La vita è bella de Roberto Benigni.


Rubino Romeo Salmonì morreu em 10 de julho de 2011 em Roma, na Itália, aos 91 anos.


6. A maior bilheteria do cinema italiano por 14 anos


La Vita è Bella foi um dos filmes mais bem sucedidos, comercialmente falando. Ele faturou US$ 48,7 milhões na Itália, sendo a maior bilheteria do cinema italiano no país até 2011, quando foi ultrapassado por Che bella giornata.


Além disso, o faturamento mundial do filme foi superior a 229 milhões de dólares, o que rendeu o título de filme de língua estrangeira com maior bilheteria nos Estados Unidos até o lançamento de O Tigre e o Dragão, em 2000.


7. Até o Papa aprovou


Em 1999, o então líder da igreja católica Karol Wojtyła, conhecido como Papa João Paulo II, assistiu uma sessão privada do filme com o próprio Benigni e nomeou La Vita è Bella como um dos seus cinco filmes favoritos para o jornal estadunidense Boston Review.


8. No primeiro prêmio, jurado com pés beijados


Em 13 de maio de 1998, menos de seis meses após seu lançamento, La Vita è Bella concorreria no 51º Festival de Cannes, um dos mais tradicionais eventos do cinema mundial, ocorrido na cidade de Cannes, na França.


O júri daquela edição foi presidido pelo premiado cineasta estadunidense Martin Scorsese, produtor e roteirista de filmes como O Lobo de Wall Street, Taxi Driver e Os Bons Companheiros.


La Vita è Bella ganhou o Grand Prix como melhor filme, e seu diretor Roberto Benigni ao receber o prêmio, beijou os pés do presidente do júri, Martin Scorsese.


9. Dois anos depois, 7 indicações, 3 oscars vencidos e muito humor


Na 71º cerimônia do Oscar em 1999, La Vita è Bella foi indicado a sete categorias, incluindo Melhor filme, Melhor roteiro original e Melhor diretor, mas recebeu o prêmio máximo do cinema como Melhor trilha sonora (drama) para Nicola Piovani, Melhor filme estrangeiro e Roberto Benigni recebeu o óscar como Melhor ator.


O comportamento de Benigni na cerimônia foi considerado um dos mais marcantes da história da premiação, já que ele pulou em cima dos assentos enquanto caminhava para o palco para aceitar seu primeiro prêmio. Ao receber o segundo, disse: "Vocês cometeram um erro terrível ao me dar mais um prêmio, pois eu já usei todo o meu inglês ao receber a primeira estatueta"


Quando falar com um italiano, parli italiano!


10. Amigos aconselharam a desistir do filme


Durante uma entrevista após a premiação do Oscar, Roberto Benigni declarou que quando contou o enredo do filme a pessoas próximas, elas o aconselharam a não produzir o longa, uma vez que ele não era judeu e sim comediante.


Além disso, havia o risco do público não se interessar por uma visão mais humorística do Holocausto ou até mesmo se ofender. Benigni decidiu então consultar o Centro de Documentação do Judaísmo Contemporâneo, sediado em Milão, durante toda a produção do longa e adicionou algumas imprecisões históricas para distinguir seu filme do verdadeiro Holocausto, sobre o qual ele acreditava que apenas documentários mostrando sobreviventes poderiam ser fiéis ao que ocorreu.


Todo esse cuidado valeu a pena, não?


11. Guido Orefice foi inspirado no pai de Benigni


Luigi Benigni, pai de Roberto, tornou-se membro do exército italiano depois que a Itália mudou para o lado dos Aliados, em 1943.

Ele passou dois anos preso em um campo de concentração nazista e, para evitar assustar seus filhos, contou sobre suas experiências com muito humor, o que lhe ajudava a lidar com a situação, assim como Guido Orefice.


Roberto Benigni explicou a filosofia do seu pai, que inspirou o personagem do filme: "Rir e chorar vem do mesmo ponto da alma. Sou um contador de histórias: o cerne da questão é alcançar a beleza, a poesia e não importa se isso é comédia ou tragédia.

Eles são os mesmos se você alcançar a beleza"


Inspirador não?


12. l'italiano è abbastanza


La vita è bella traz um fato curioso que reflete também a cultura do povo italiano: o apego a língua mãe. O filme foi distribuído em mais de 100 países com áudio original em italiano e legendas nas línguas dos países correspondentes e se tornou um sucesso absoluto em todas as salas de cinema.


Curiosamente, a versão dublada desse filme (tanto em inglês como em outras línguas), teve um fraco consumo se comparado a versão de áudio original, segundo o site especializado My Plainview. Ou seja, as pessoas preferem o filme em italiano devido ao charme da língua.


Ma che bello!


13. O filme mais assistido na TV italiana


Em 22 de outubro de 2001 o canal italiano RAI exibiu o filme em televisão aberta e mais de dezesseis milhões de pessoas assistiram a transmissão. Em toda a história, nenhum outro filme bateu esse índice de audiência na TV aberta do país.


14. Charadas do filme (e suas respostas)


Se você assistiu o filme, certamente lembra das charadas trocadas entre Guido Orefice e o médico alemão Dr. Lessing, interpretado por Horst Buchholz, e provavelmente lembra com raiva da última, mas vamos começar pelo começo.


Na cena do restaurante, Guido inicia sua conversa com o Dr. Lessing respondendo uma charada previamente estabelecida.


A charada é: quanto maior eu sou, menos você vê. Você consegue adivinhar a resposta?


O segundo enigma surge na sequência: Branca de neve entre os anões. Resolva essa sabichão: qual tempo lhe dá a solução?


O enigma mais lembrado vem na cena da revista médica do Guido, já em poder dos nazistas. A charada é se disser o meu nome, não existo mais.


Antes das respostas, vamos a uma curiosidade sobre a charada final, feita pelo Dr. Lessing ao Guido. É um momento tenso do filme, onde Guido tem a esperança de ser ajudado pelo médico alemão. Inclusive ele avisa para seu filho, Giosué Orefice (Giorgio Cantarini) que talvez o jogo terminasse naquela noite, se referindo a saída de ambos do campo de concentração.


A expectativa aumenta quando o médico alemão avisa ao Guido que precisa falar algo muito importante a ele. Quando chega o momento, Lessing diz:


Sou gordo, gordo, feio, feio. Todo amarelo na verdade. Se me perguntarem onde estou, faço quá quá. Quando ando faço pó pó. Quem sou eu, adivinhe só?”

Os olhos de Guido, antes esperançosos, agora jaziam incrédulos refletindo uma dolorosa decepção. E seus ouvidos não acreditavam nas súplicas do doutor:


- Ajude-me Guido. Pelo amor de Deus, ajude-me. Não consigo dormir.-

Essa cena costuma gerar um incômodo que custa a passar e nos leva a pensar: quantas vezes perdemos o sono com irrelevâncias e deixamos as coisas mais importante em segundo plano?


O que é realmente importante na sua vida? Se sua resposta for saber a solução das charadas do filme, aqui estão elas:


  • Quanto maior eu sou, menos você vê:

A escuridão


  • Branca de neve entre os anões. Resolva essa sabichão: qual tempo lhe dá a solução?

Sete minutos. Guido explica que a resposta se estabelece em um jogo de palavras: São sete anões, que são pequenos, diminutos. Por isso que o tempo da solução (branca de neve) está entre Sete Minutos. Astuto, não?


  • Se disser o meu nome, não existo mais.

Resposta: o silêncio. A charada mais poética de todo filme.


  • Sou gordo, gordo, feio, feio. Todo amarelo na verdade. Se me perguntarem onde estou, faço quá quá. Quando ando faço pó pó. Quem sou eu, adivinhe só.

Roberto Benigni disse em entrevista que muitos fãs escreveram para ele perguntando a solução, mas aparentemente não há resposta para essa charada.

Ao que tudo indica, trata-se de uma pergunta no mesmo estilo de “Qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?”, enigma do personagem Chapeleiro Maluco, de Alice no país das maravilhas.


15. Como está o ator que deu vida a Giosué Orefice?


O pequeno Giosué foi interpretado pelo italiano Giorgio Cantarini quando o ator tinha apenas 5 anos. Atualmente, o ator postou no instagram uma foto homenageando os 20 anos do filme.


Veja só como o pequeno Giosué está hoje em dia:




Outra curiosidade sobre Giorgio Cantarini é que os dois longa metragens que ele participou foram vencedores de Oscar: La vita è bella e o Gladiador.


16. Façanha histórica


Roberto Benigni tornou-se o segundo ator de toda a história a ganhar um Oscar por sua atuação em um filme dirigido por si mesmo.


Apenas o lendário ator e diretor britânico Laurence Olivier tinha alcançado tal façanha ao ser premiado com sua versão de Hamlet, em 1948.


17. Filmado em um pequena cidade na Itália


Quem não lembra da icônica cena de Guido estendendo um tapete vermelho em uma escadaria para que Dora não pisasse no chão molhado pela chuva.


A cena, que foi filmada em frente a Cattedrale dei Santi Pietro e Donato ou Duomo di Arezzo, traz apenas uma amostra da belíssima cidade de Arezzo, uma pequena cidade pertencente a província de mesmo nome, que por sua vez pertence a região da Toscana, centro da Itália.


Com uma população de 99 mil habitantes, Arezzo é uma cidade reconhecida pelo charme de suas ruas estreitas e construções que remetem a arquitetura de diferentes épocas: do gótico ao barroco.


Mas os cenários do filme de Benigni vão além da catedral. La Piazza Grande, onde Guido vivia passando a pé ou de bicicleta , é fácil de reconhecer devido sua inclinação.


Já a Basilica di San Francesco serviu como pano de fundo para Guido convidar sua amada Dora para un gelato. Nessa igreja, é possível visitar diversos afrescos de Piero della Francesca, pintor renascentista italiano.


Características que agregam ainda mais charme essa província italiana que serviu como cenário para a história de La vita è bella.


18. Turismo pós-filme e outras atrações


Além do sucesso de bilheteria e crítica, La Vita è bella também fomentou o turismo na cidade de Arezzo. Entre 1999 e 2002, a agência Visittuscany apontou um aumento de 10% no número de visitantes na cidade, que tinham como interesse os pontos filmados por Benigni e sua principessa.


Mas as atrações de Arezzo vão além do filme. No penúltimo sábado de junho e no primeiro domingo de setembro ocorre a Giostra del Saracino, um evento que remete ao período medieval e envolve cavaleiros que representam quatro áreas da cidade.


Sobre seus cavalos e com trajes de época, os paladinos galopam com sua lança na mão e investem contra o boneco armado que representa Saracino, rei das Índias e inimigo de Arezzo. Simplesmente espetacular.


Já a Fiera Antiquaria é um dos mercados de antiguidades mais tradicionais da Itália e outra atração da cidade. Acontece no primeiro domingo de cada mês desde 1968. Vale a pena conferir o site da feira para conhecer mais sobre os tesouros que se pode encontrar em Arezzo e por toda Toscana.



19. Toscana, Itália


Por último mas não menos importante trago informações sobre a Toscana, região onde está localizada a cidade de Arezzo, palco da filmagem de La vita è bella. A capital da região é Florença, que também é a maior cidade da região e uma das mais importantes cidades de arte do mundo e o berço do movimento renascentista.


Mas os motivos para conhecer a região vão muito além da imponente capital. A região é uma das mais desejadas e amadas por turistas do mundo inteiro, devido ao seu rico patrimônio histórico e cultural, ótima gastronomia, vinhos e natureza deslumbrante, com praias e montanhas.


A região também exala romance, com seus cenários de paisagens maravilhosas, castelos e pequenos burgos medievais onde os visitantes exploram a pé seus becos e ruelas. Para quem busca esportes de impacto, como trekking e ciclismo, a geografia da região aliada com suas belas paisagens estimulam a prática esportiva.


Além disso, visitar os vales da região e as cidades históricas como Caprese e Arezzo é uma sensação única para perceber como La vita è bella.


Se você gostou do artigo, deixe seu comentário.


8.125 visualizações4 comentários

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4件のコメント


julinhogomes230
2023年1月06日

show di bola massa amigo gostei ta bom fica com deus


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Luiz Ribeiro
Luiz Ribeiro
2021年3月12日

Sei que o excelente artigo foi publicado há anos, mas só o encontrei agora, após reassistir ao filme.

A última charada tem, sim, uma solução. Trata-se de uma piada sádica que circulava entre os alemães antissemitas.

A resposta é que são os judeus.

De acordo com a propaganda nazista, eles eram feios e amarelados, e quando diz-se que diziam "qua-qua-qua", a referência é à palavra "qua", que significa aqui em italiano. Se se perguntasse aos judeus onde eles estavam, responderiam, portanto, tal qual o pato, "qua-qua-qua".

Obrigado pelo ótimo artigo!

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gena.artes
2019年10月27日

Buonasera Silvano.


Parabéns, sem palavra pra expressar a beleza deste tão rico artigo

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Leodir Carraro
Leodir Carraro
2019年10月25日

Artigo maravilhoso! Ainda mais ao prestar merecida homenagem a um dos melhores filmes italianos de todos os tempos! Parabéns! Este blog, como um bom vinho, está ficando cada vez melhor com o passar do tempo, portando informação, conhecimento, cultura... com um conteúdo ricamente diversificado. E, como na "filosofia" de Luigi Benigni em que "o cerne da questão é alcançar a beleza", o blog o faz muito bem! Bravissimo, Silvano! (e equipe).

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